sábado, 28 de janeiro de 2012

União Européia no abismo pelo embargo ao Irã

"A União Européia cairá gravemente danificado com a política de seguir as diretrizes de Washington", opina o analista internacional txente Rekondo, quem comentou à RT a decisão dos Estados europeus de introduzir um embargo ás importações de óleo iraniano.

Em vez disso, os Estados Unidos, que segundo o especialista é quem impulsiona essas medidas contra o Irã, "não vão perder nada", devido a que não dependem do petróleo da República Islâmica e não se importam com isso fazem 30 anos.

No final do último Novembro, os Estados UNidos, Canadá, e Grã Bretanha, aprovaram sanções unilaterais contra o setor financeiro e energético da economia iraniana. Por sua vez, em 23 de Janeiro a União Européia aprovou o embargo de óleo persa que entrará em vigor a partir de 1 de Julho.

Segundo Rekondo, Europa adiou a introdução do embargo para que os países da união mais dependentes dos hidrocarbonetos iranianos pudesse buscar outros provenientes de petróleo.

Irã 'contra-ataca'

Não obstante, nesta Quinta Teerã fez um movimento imprevisto declarando que poderia cortar o fornecimento de óleo aos países europeus já a partir da próxima semana. O analista assinala que esta declaração significa que a República Islâmica "está disposta a responder diplomaticamente a medidas contra o interesse da soberania nacional iraniana".

Se Irã cumprir sua promessa, os Estados europeus como Grécia, Espanha, Itáliam cujas importações de petróleo dependem em torno de 14% do óleo iraniano, segundo Rekondo, verão-se em uma situação muito difícil já que não se dará tempo a encontrar uma alternativa ao petróleo persa.

Quem poderia substituir o petróleo iraniano?

O especialista sublinha que a UE busca provedores no golfo pérsico, assim como na Nigéria e Noruega, e inclusive não descarta o uso do petróleo líbio, possibilidade que "se mostra bastante perto da realidade", segundo Rekondo. O analista sustenta que ainda que as monarquias do petróleo do Golfo Pérsico possam aumentar a produção, não há que esquecer que têm contratos em vigor com outras partes do mundo, sobretudo com os Estados asiáticos. O mesmo ocorre com a Nigéria e Noruega.

Enquanto a Líbia, onde a situação "distancia-se muito da normalidade", a extração do óleo que é "evidente com o que suspiram ou em seu dia suspiraram países como a Itália", pode acarretar dificuldades.

Rekondo não duvida que a situação atual levará a um aumento iminente dos preços de petróleo, o que, por sua vez, "vai geral uma maior incerteza nas economias da União Européia mais danicifadas nos dias de hoje".

Irá seguirá à tona

O cerrar so fornecimento de óleo aos países europeus suporá a curto prazo uma diminuição para a economia iraniana, opina o analista. Não obstante, aponta que há que ter em conta que a maior parte das exportações de pteróleo do Irça são para os outros Estados, como China, índia, Coréia do Sul e Japão. E os governos da China e índia já solicitaram ao Irã maiores volumes de petróleo para seus respectivos países, pelo que parece pouco provável que o bloqueio possa supor um grande dano para as finanças da República Islâmica.


Via RT

Nenhum comentário:

Postar um comentário