segunda-feira, 16 de julho de 2012

Clinton: "EUA recorrerá a todo poder para impedir um Irã nuclear"

A Secretaria dos EUA afirma que os líderes do Irã ainda têm a oportunidade de fazer a "decisão correta"

A secretaria norte-americana do Estado, Hillary Clinton, concluiu sua visita a Israel declarando que Washington recorrerá a "todos os elementos do poder americano" para previnir que Irã tenha o acesso às armas nucleares.

Ainda que Clinton insistiu na incrementação da pressão sobre Teerã, a chefe da diplomacia norte-americana apontou que os "líderes do Irã ainda têm a oportunidade de tomar a decisão certa".

A funcionária, que talvez afronta os últimos meses de seu cargo devido à proximidade das eleiç~ies presidenciais nos EUA, que se celebrarão em Novembro, se referiu às negociações sobre o polêmico programa nuclear do Irã. A secretária de Estado dos EUA sublinhou que depois de três rondas de negociações entre Teerã e o Sexteto de mediadores, que não deram frutos significativos, Irã não parece dar os passos adequados para um acordo com a comunidade internacional.

Ademais, Clinton disse que Washington exerce sua pressão "em consultas iintensas com Israel", pois - como já assinalou em seu dia - Israel e EUA "devem atuar juntos" em momentos de incertezas. Tanto Washington como Tel Aviv creem que o projeto nuclear do Irã vai dirigido a fabricar uma bomba atômica, suspeita que a repúlbica islâmica nega, argumentando que suas investigações têm fins pacíficos.

Porta-Aviões extra antes do tempo

Enquanto aumenta a tensão na região com o conflito que não cessa na Síria e a polêmica tensão sobre os planos nucleares iranianos, o Pentágono anunciou hoje o envio de um porta-aviões e sua frota ao Golfo Pérsico quatro meses antes do previsto. O objetivo, segundo o Ministério de Defesa dos EUA, é manter um mínimo de dois barcos simultaneamente na região.

O secretário de Defesa dos EUA, Leon Panetta, aprovou na semana passada a petição do Mando Central, que supervisa a segurança no Oriente Médio, de adiantar o envio do porta-aviões John C. Stennis no fim do verão, informou o secretário de imprensa do Pentágono, George Little. Segundo dito, se trata de "uma extensão das capacidades" que os EUA já possuem na região do Oriente Médio, uma região que afronta uma "variedade de desafios".

Nesse sentido, assinalou que o Departamento de Defesa "é consciente sempre dos desafios postos por Irã", ainda que - afirma - não se trata de uma decusão justificada somente por esse motivo. Teerã já criticou os reforços da frota estado-unidense próximo de suas fronteiras, acusando Washington de aumentar a presença militar na região.

Atualmente há dois porta-aviões estado-unidenses na região, o Abraão Lincoln no mar da Arábia e o Enterprise no Golfo Pérsico. Em Kwait estão implantadas duas brigadas do exército de terra e uma brigada de helicótperos, uns 15000 militares dos EUA no total.

As forças dos EUA na região também incorporam um batalhão de infantes da marinha de dois mil efetivos e um grupo de navios de desembarque formado por barcos anfíbios e um porta-helicótperos.

Via RT

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