quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Doze mil católicos sírios estão isolados, sem comida e hostilizados pela oposição

 
Mais de 12000 fiéis greco-católicos se encontram isolados na aldeia de Rableh, oeste Quasyr, região de Holms. Os víveres são escassos, os fiéis estão a 'pão e água' e faltam medicamentos para cuidar dos doentes e feridos.

Há mais de de dez dias, a aldeia de Rableh está submetida a um rigoroso bloqueio por parte de grupos armados da oposição, que a rodeiam por todos os lados. Um dos responsáveis da paróquia local, B.K., que pede o anonimato, disse que nos últimos dias franco-atiradores mataram três jovens da aldeia.

Alguns representantes da Iniciativa popular pela reconciliação Mussalaha conseguiram levar uma pequena quantidade de ajuda humanitária para a aldeia. Um representante de Mussalaha acalmou os fiéis, afirmando que "todo o possível será feito para permitir a entrega de ajudas humanitárias".

O patriarca Gregorios III Laham, visivelmente comovido, fez um chamado a todos os homens de boa vontade para que "salvem Rableh e todas as outras aldeias que sofrem na Síria, e que a paz chegue por fim a nosso tão amado país". Também o nuncio apóstolico na Síria, Mario Zenari, convidou todas as partes implicadas "ao rigoroso respeito do direito internacional humanitário", lembrando que a solução da crise síria depende sobretudo dos seus cidadãos.

A agência Fides também anunciou que um helicóptero de ataque bombardeou o monastério greco-católico de São Tiago Mutilado, em Qara, que hospeda uma comunidade de 25 pessoas de 9 países e uns 20 refugiados, quando pretendia atacar grupos rebeldes. Não houve vítimas, mas parte do Monastério do Séc. VI sofreu danos.

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