terça-feira, 2 de outubro de 2012

Judeus profanam monastérios com insultos a Jesus em Jerusalém



Judeus extremistas profanaram um monastério nesta Terça-Feira no convento de São Francisco, localizado no Monte Sião, na Antiga Jerusalém, com grafiti em hebreu dizendo "Jesus, filho da p***", segundo fontes oficiais. O ataque foi duramente condenado pela Organização Pela Liberação da Palestina (OLP).

Os vândalos escreveram na entrada do monastério de São Francisco a frase 'Price Tag' em hebreu, expressão que geralmente assinam os hebreus nestes atos de vandalismo como protesto contra o deslocamento dos assentamentos de Cisjordânia.

Os objetos de protesto dos grupos foram mesquitas e, em menor medida, igrejas cristãs para evitar assim qualquer intrusão religiosa não judia em seu território. Este foi o segundo ataque a um edifício cristão em menos de um mês.

No último 4 de Setembro, os assaltantes do 'Price Tag' mandaram fogo às portas do monastério de Latrum, em Cisjordânia, como possível represália contra o desalojamento de famílias de um posto avançado não autorizado.

Um portavós da polícia informou que várias pessoas foram acusadas de terem relação com vários desses incidentes, mas não informou mais nada. Fontes oficiais palestinas e grupos israelitas de Direitos Humanos acusaram as autoridades de não investigar o suficiente tais ataques.

O chefe de negociações palestino da OLP, Saeb Erekat, condenou fortemente as agressões israelitas contra os cristãos palestinos e contra as terras sagradas muçulmanas ocupadas em Jerusalém.

"Depois de 45 anos de ocupação israelita, a cultura de ódio e de racismo foram transformadas em algo comum aos israelitas", salientou Erekat. "Os livros de texto e as declarações oficiais que defendem que Jerusalém deveria ser exclusivamente judia com o rechaço total dos palestinos cristãos e muçulmanos, prepararam o caminho para que grupos terroristas ataquem sítios sagrados cristãos e muçulmanos", acrescentou.

Dessa forma, Erekat instou a comunidade internacional para que "assuma suas obrigações e responsabilize Israel pela ocupação permanente assim como pelas violações do Direito Internacional" porque com "esta cultura de impunidade" se permitiu aos colonos [judeus] intensificar seus ataques racistas contra os palestinos sem mínima reponsabilidade legal".

No ano passado, colonos israelitas e forças da ocupação perpetraram mais de 60 ataques contra locais sagrados para os cristãos e muçulmanos em Território Ocupado Palestino, segundo a OLP.

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