quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

EUA faz lei de enfrentamento ao Irã com foco na América Latina

 Aprovaram a denominada Lei para contrariar Irã no Hemisfério Ocidental

O Departamento de Estado dos EUA tem 180 dias para desenhar uma estratégia que permita lutar contra a influência do Irã na América Latina. Assim prescreve a chamada Lei para contrariar Irã no Hemisfério ocidental.

Com 386 votos a favor e 6 contra, a Câmara de Representantes deu na Terça-Feira luz verde a esta normativa emendada e aprovada pelo Senado na semana passada. A nova lei insta o Departamento de Segurança Interior a reforçar a vigilância nas fronteiras terrestres dos EUA para "impedir o passo de agentes do Irã".

O mesmo documento dá meio ano ao Departamento de Estado para que apresente uma estratégia que fará possível conhecer as inversões, as atividades e as alianças de Teerã na América Latina, e propor uma forma individual para cada país por separado de como tratar política e diplomaticamente com suas autoridades para diminuir a influência da República Islâmica.

"Temos que fazer tudo o que pudermos para isolar Irã e seus associados das fontes de ajuda financeira na região, e para evitar que entidades da região ajudem Irã a evadir sanções", insiste a chefe do Comitê de Assuntos Exteriores da Câmara de Representantes, a republicana Ileana Ros-Lehtinen.

Hoje em dia Teerã tem 11 embaixadas em países da América Latina (seis delas doram inauguradas nos últimos sete anos) e 17 centros culturais. Tão somente em 2012 o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad realizou duas viagens pela região. Os Estados latino-americanos, contrariamente da União Européia, se opõem às sanções promulgadas pelos EUA contra Teerã com o fim d fazê-lo deter seu programa nuclear. Venezuela, Bolívia e Equador são os países que mais devotamente expressam seu apoio à República Islâmica e defendem seu direito às investigações no setor da energia atômica, que tem um caráter pacífico segundo insiste Irã.

Para que a Lei para contrariar Irã no Hemisfério Ocidental entre em vigor somente falta a afirmação do presidente Barack Obama.


Via RT

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