segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Síria: Os rebeldes atacaram com armas químicas perto de Damasco

O PressTV informou que armas químicas foram usadas por militantes que lutam contra o governo sírio em Daraya, perto de Damasco. De acordo com um comandante da Guarda Presidencial Síria, pelo menos sete soldado sírios morreram no sábado depois de terem sido atacados por uma arma quimica que produz um gás tóxico de cor amarela. Os soldados morreram uma hora após inalar o gás. PressTV também informou que se lançaram ameaças contra as minorias étnicas da síria de que seus suprimentos de água serão envenenados pelos rebeldes - isso no encalço do aviso da ONU de que uma onda de violência sectária levará a um genocídio.

Containers de armas químicas do deserto líbio


AFP informou que as ameaças dos terroristas apoiados pela OTAN contra os 1,8 milhão de cristãos na Síria foram tão graves que a Organização de Cooperação Islâmica fez um comunicado oficial condenando os rebeldes:

A maior organização muçulmana do mundo condenou no domingo as ameaças de rebeldes islâmicos em duas aldeias cristãs na Síria, alertando para a luta sectária novo no país devastado pela guerra.

O uso de armas químicas, caso seja confirmado, indica uma nova dimensão para na guerra entre os grupos apoiados pela OTAN na Síria - exclusivamente para semear o medo e terror e violência sectária, onde o eixo ocidental falhou tanto taticamente quanto estrategicamente. Com terroristas apoiados pela OTAN ameaçando abertamente um genocídio sectário, existe o temor de que não apenas as armas da OTAN, junto com as de Arábia e Qatar e seus fundos sejam utilizados para a realização, como também um grande arsenal de armas que trouxeram consigo os terroristas da Al Qaeda na Líbia, incluindo seu grande arsenal de armas químicas.

Os meios de comunicação ocidentais e os governos ocidentais têm preparado o público para o uso iminente de armas químicas no conflito sírio, tentando mostrar que o governo sírio é o responsável, não importa de que lado realmente seja usado pela primeira vez.

Em 2007, os governos de os EUA, Arábia Saudita e Israel se prepararam para soltar armados extremistas sectários ligados diretamente à Al-Qaeda, com a intenção de travar uma guerra sectária na região para destruir o Líbano, Síria e Irã. Embora as autoridades dos EUA e libaneses advertissem sobre o "conflito catastrófico" que o Ocidente e seus aliados regionais planejavam, o plano foi totalmente implementado a partir de 2011. Enquanto genocídio sectário prossegue, os meios de comunicação ocidentais, em conjunto com autoridades ocidentais, se fingem de desentendidos e compactuam com o conflito que eles deliberadamente conceberam nos últimos anos.

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