sábado, 29 de dezembro de 2012

Unesco alerta para saques de peças arqueológicas na Síria

Se acelera cada vez mais o contrabando de peças arqueológicas na Síria através das fronteiras do país árabe imerso no conflito, advertiu o jornal britanico financial times.



O jornal tembém transmitiu o aviso da Organização das Nações Unidas para a Educação, Cultura e Ciência (Unesco) a respeito dos saques de bens culturais sírios, e lamenta a destruição de uma parte significativa do bazer histórico de Alepo durante os confrontos do Exército sírio contra terroristas apoiados por alguns países ocidentais e regionais.

De acordo com o Financial Times, desde o início da crise na Síria há 21 meses, houveram relatos de antiguidades roubadas, anteriormente bem guardadas.

Síria, de acordo com o relatório, é extraordinariamente rica em sítios arqueológicos, devido à sua localização estratégica, na fronteira do Império Romano e Parto (Pérsia), e conter vestígios de todas as civilizações que tiveram presença significativa no Oriente Médio, incluindo a primeira culturas encontradas. Ele também tem igrejas e mesquitas que datam dos primórdios do cristianismo e do islamismo.

Objetos arqueológicos são traficados através das fronteiras libanesas e turca, e depois vendidos a clientes em todo o mundo, incluindo os EUA.

É um negócio potencialmente lucrativo. Uma pequena estátua está avaliada em US$ 30.000, enquanto alguns itens passam de US$ 300.000.

Síria conta com lugares declarados como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, que incluem a cidade velha de Damasco, Sítio de Palmira, cidade velha de Bosra, cidade velha de Alepo, qalajat al-Husn e Qal'at Salah el-Din, além das aldeias antigas no norte da Síria.

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