sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Brasil constrói satélite em vistas de soberania nacional


Depois do escândalo de espionagem dos EUA, o governo brasileiro decidiu ter seu próprio satélite, de cuja fabricação se encarregará a companhia de telefonia estatal brasileira Telebras.

Um acordo de associação por 560 milhões de dólares entre a Telebras e a Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica) busca a construção do satélite geoestacionário de defesa e comunicações estratégicas (SGDC) que garanta comunicações seguras.

Conforme a Embraer, o satélite será frabricado para 2016 e reforçaria a "soberania do Brasil para as comunicações estratégicas, tanto na área militar como civil".

"O SGDC não só satisfará as necessidades do Programa Nacional de Banda Larga da Telebras (PNBL) e as comunicações estratégicas das Forças Armadas brasileiras, mas também será uma oportunidade para reforçar a soberania de suas comunicações estratégicas, tanto na área civil como militar", explicou o presidente da Telebras, Caio Bonilha.

Embraer denunciou que os satélites que, atualmente, proveem serviços ao Brasil são controlados por postos localizados fora do país ou por companhias dominadas pelo capital estrangeiro.

O ex-empregado de Inteligência estadounidense, Edward Snowden, revelou, entre outras filtros, que a Agência de Segurança Nacional (NSA) interveio nas comunicações pessoais da presidenta brasileira, Dilma Rousseff, assim como as de milhões de cidadãos do país latinoamericano.

Em reação, Rousseff suspendeu uma visita a Washington, prevista para 23 de Outubro, e declarou que a espionagem internacional dos serviços de inteligência norteamericanos constituem uma "grave violação dos direitos humanos".

Nenhum comentário:

Postar um comentário